23 de novembro de 2011

rotineira



Começo a sentir-me aborrecida com esta rotineira (vocábulo que não é habito utilizar).
O facto de fazer o mesmo diariamente têm-me consumido as entranhas e sugando a minha vivacidade. Ah! Como eu era alegre, como distribuía sorrisos ... Não digo que tenham sido refutados, apenas se dissimularam.
Gozo do amor que tenho pelo homem que me sustenta, esse amor que me renova, que não me deixa sentir frustrada e de cabisbaixo.
É este amor, que me faz despertar todos os dias e reflectir que afinal vale a pena levantar-me do leito e caminhar em direção ao horizonte ...
Ai rotina se não fosse o amor, deixavas-me despida de personalidade!

12 de novembro de 2011

invasão de sonhos


Não sei o motivo da tua invasão aos meus valiosos sonhos. Neste momento era suposto teres abalado com os teus jogos "duplos" e psicológicos para não me maçares mais a cabeça. Tens estado a afectar a minha maneira de estar sem necessidade alguma. Isso é incomodativo para mim pois não és, de todo, alguém com quem eu me preocupe mais.
Acredito que tens uma entidade a controlar a tua mente, as tuas acções ... é como se fosses uma marioneta onde não te consegues libertar da mão que te segura  pois és muito pequeno para isso. Não tens força, carácter, coragem para dizer que não! És cobarde. Depois pensas que tens o direito de ingressar nos meus sonhos com pedidos de socorro... Não adianta. Não vou em teu auxilio. Se neste momento és marioneta da tua própria vida, é porque não tiveste noção do papel que te foi proposto pelos realizadores do teatro.

4 de novembro de 2011

não desistir




Nunca quis agradar a toda a gente, nunca deixei de ser quem sou para ser aquilo que os outros pretendam que eu seja só para lhes agradar. Eu sigo a minha individualidade, a minha unicidade e com isso pretendo agradar-me apenas a mim mesma no equilíbrio da minha consciência ...
Com isto, aceito as divergência de cada sujeito envolvente e as suas maneiras de ver as coisas. Aceito também os conselhos e as mais valias mas nunca perco os meus valores, ideologias e formas de encarar a realidade ...
Por vezes, quando uma realidade é encarada de diferentes maneiras, surgem discordâncias ou até mesmo discussões e nesses momentos sinto que estou a falhar onde na realidade, não estou. É a minha maneira de ser, tenho de defendê-la e orgulhar-me disso. Não posso deixar de acreditar em mim e naquele que sei que conheço melhor que ninguém pois muitas das vezes é preciso revelar uma parte fraca para que encontre novamente a felicidade e o caminho para a plenitude e bem-estar! Não desisto da minha unicidade porque só eu sei como enfrentar uma realidade que é minha e que eu conheço, apesar de parecer errado ... eu nunca desisto.