28 de janeiro de 2016

Amor que é orgulho






Amar não é só o ato físico, não é apenas andar de mão dada na rua, pagar cafés e oferecer presentes em ocasiões especiais.
Amar é também apoiar nos momentos mais difíceis, mostrarmos que estamos lá nem que seja apenas para ouvirmos o outro ou até mesmo para dizer "Vai correr tudo bem, eu estou aqui do teu lado". Amar é termos orgulho da pessoa com quem estamos todos os dias, pelos atos que ele alcança, pelo esforço que tem em acabar um trabalho que devia ter feito em um mês e fez em uma semana, ter orgulho por chegar mais tarde a casa só para não trazer trabalho consigo e estar inteiramente disponível para nós, ter orgulho pela dedicação em aprender as pequenas coisas, que para nós são importantes e que para eles são banais.
Amar é partilhar a vida! É sermos dois em um, não pensarmos como duas pessoas separadas mas como uma pessoa só mas nunca deixarmos de termos a nossa própria identidade e privacidade, porque mais que amarmos a pessoa com quem partilhamos a nossa vida, devemos sempre amarmo-nos a nós próprios.


A ti, meu amor!









12 de fevereiro de 2015

O amor por vezes prega-me partidas...

O amor por vezes prega-me partidas das quais não consigo ter solução e uma resposta para o que ele me pretende. 
A incerteza do amanhã pode mudar muita coisa, podemos estar no clímax da felicidade hoje e amanhã, o amor faz das suas.
O amor deve ser regado todos os dias, cuidando sempre do que ele tem de melhor e de pior, aceitando os seus defeitos e virtudes. 

O problema é quando aquilo que fazemos não vai de acordo com aquilo que ele pretende. Agimos em conformidade com aquilo que achamos que é o mais correto - nem digo para ambos, mas para ele, só ele importa - e depois puff!! Não era nada disso que ele pretendia. Fica um sentimento de vazio. Sentimo-nos inuteis, com um vazio enorme pois,  no nosso ponto de vista, aquela atitude seria a melhor mas para ele... não foi bem assim. 

Instalou-se a angustia dos outros, os outros que me podem ocupar o lugar e preencher o vazio que deixei e não devia ter deixado, vêm os outros e preenchem o vazio com apoio e carinho, apoio esse que devia ser dado por mim mas não foi porque o amor me pregou uma partida, não me disse realmente o que seria mais certo. tudo isto se transforma numa sensação de derrota onde surge a incógnita "Para que servimos afinal?".

A cada dia que passa dou, ou tento dar o meu máximo. Estar sempre la quando mais precisa, fazendo tudo incansavelmente sem nunca desistir e nunca me cansar porque não há nada que mais goste de fazer que cuidar dele, tratar das suas coisas, tudo o que cuidar do amor implica. Contudo há certas coisas do qual ainda não sei cuidar bem. E o amor colocou-me a prova... ainda não tinha esta matéria bem estudada. É o meu ponto fraco. Chumbei no teste. A forma como respondi não era a pretendida. Chumbei com nota mínima.
 espero que o amor me dê uma nova oportunidade para passar neste teste pois ainda tenho muita coisa para aprender e nunca, mas nunca vou desistir...